COMO EU TE QUERO!
 
 
Hoje, eu devo dizer que te amo a ferro e ao fogo que existe dormindo em teus lindos olhos.
Devo também te dizer que, desde o princípio, eu muito te queria para mim e foi avançando nesse querer que cheguei a te amar.
Essa distância e esse silêncio que se abateram sobre nós, deveriam fazer com que me esquecesse de ti, mas ao contrário, mais cresceu dentro de mim esse amor desmesurado.
Por isso, eu te amo desmesuradamente, pois é tão grande esse amor que se confunde com o infinito, num crepúsculo que se põe todos os dias.
Eu sei que te submetes a um sacrifício, em virtude de apenas alimentares um sentimento de compaixão, e assim, sacrificas um grande amor que sempre te cingiu de carinhos e atenção.
No entanto, a ti e a mim, eu devo confessar que estamos sob o jugo desse querer que habita os nossos corações.
Por mim tu és amada com toda a afeição, entretanto, eu muito sinto o que padeces nessa relação sem sentido, é como se tu te oferecesses para a escravidão a tua bendita alma.
Mesmo sentido o amargor dessa situação, mesmo assim, eu acredito que nada pode substituir o nosso amor, pois eu sei que tu me amas e muito.
Quando estou contigo, sinto-me envaidecido pelo amor que nos cerca, pois te beijando e te amando sinto o pão fresco e matinal desse amor.
No entanto, sem perder as esperanças, ainda acredito num final feliz que está reservado somente para nós, pois quem não tem esperança não alcança o inesperado.
Pois nada poderá superar o amor que sentimos um pelo outro, a não ser que surja um fato novo que venha a nos tirar das veredas prometidas.
Olhando para as montanhas, eu sinto a infinitude desse amor que se atracou em nós, por isso, nem pau, nem pedra, nem dogmas ou promessas, farão com que morra esse amor que brotou viçoso num ninho de ternuras.
 

Eráclito Alírio da silveira
Enviado por Eráclito Alírio da silveira em 06/08/2009
Reeditado em 06/08/2009
Código do texto: T1739292