FAUNA FLORA E GENTE

Não sou a chama do fogo, nem a frieza da neve

Portanto não faço greve para aquecer, nem gelar

Apenas sei ponderar na media temperatura, somente

A criatura conhecedora de si, prevendo o que a de

Vir pode até se rebelar, se coisa for apertar tomando

Um rumo estranho nada é como suponho, então quero

Ter certeza usarei toda franqueza diante do meliante,

Pois nem Miguel de Cervantes teve tanta ousadia...

Um ato de covardia, pode até me macular de certa

Forma marcar negativando meu ser, mas não preciso

Fazer o mal sem ressentimento, a casca de um elemento

Pode ser desmascarada, numa conduta errada repleta

De covardia, nem mesmo a filosofia vai poder me

Rechaçar se eu não me equilibrar entre o que justo

E legal, pode parecer normal e causar grande furou

O mundo não se acabou nas duas guerras mundiais

Porem não tolera mais outro intento deste porte,

Resultaria na morte de todo ser existente, de fauna,

Flora e gente....

ARARIPINA 04/07/09

Miguel Jacó
Enviado por Miguel Jacó em 04/08/2009
Código do texto: T1735630