Um pedacinho do céu Parte III. Trovão que me inflavama
Eu posso ver a realidade, mas não creio
sinto o punho de ferro sobre mim,
vejo o caminho da angustia me desviando
desistindo de um grande sonho, não resisti!
Minhas forças foram embora como minha glória
meu estandarte não tremula no alto do castelo
assim como meu castelo, minha vontade arruína
falta em mim a força da antiga presença...
Mas depois de muito tempo afogado em incertezas
pude ouvir uma linda voz de ilusão perfeita
como um trovão que me inflamava, ribomba
agora dentro do meu peito, a sua voz.
Uma visão limpa do céu tão próximo
em uma fonte de água, um oásis perdido
ouvi sua voz, destruindo meus fracassos
renascendo meus anseios, dentro de mim te sinto.
Um último lamento eu sussurei para a noite
em último adeus, me despedi deste mundo
diante da fonte azul, um portal do paraiso
me atirei na tespestade vestida em seda
e no fundo da minha ilusão, só há um sorriso...
esperando por um unico instante, um momento
eu nunca sinto minha esperança diminuir
sempre que vejo aquele azul nos seus olhos
ou vislumbre uma ponta do seu sorriso
surge em você um trovão que me inflama!