Pela vidraça...

Pela vidraça...

Marilda de Almeida

Olhando pela vidraça, distante dos olhares,

Sinto falta da esperança, do sopro de vida,

No coração do próximo, de uma luz no final do túnel,

Que ilumine o caminho, a jornada...

Daqueles que lutam, para sobreviver ao caos,

Daqueles que deixaram de acreditar no amor, nos sonhos,

No perfume de uma flor que desabrocha,

Que teme o amanhecer chorando mágoas e dores.

Sente somente o espinho, ferindo a alma, na espera...

De não mais ser excluído da vida,

Onde sua alma dormita entre dia e noite,

Calmarias e tempestades.

Pela vidraça, gostaria de ver gente com alegria,

Com trabalho, semeando com seu profícuo labor,

O amor, sem utopias, brotando em seus lábios o sorriso,

Luzindo em seus olhares o brilho da esperança.

13/01/2009

Marilda de Almeida
Enviado por Marilda de Almeida em 26/07/2009
Reeditado em 27/07/2009
Código do texto: T1720954