foto/Lilian Reinhardt
sabugueiro/torso
IMEMORIAL ii/NO JARDIM DE SOFIA/zocha
Este é apenas um poema de inverno de folhas caídas
esta é apenas uma prosa com_ verso
e que em última etapa
poderá ser apagada pelas próprias reticencias...por isso vale a prudencia apesar do calor que o reverso do frio esconde
chove agora muito e gelidamente
amanhã essa cortina verde poderá amanhecer
com suas rendas bordadas alvas de geada
Por que a araucária guarda em seu cálice
o enigmada canção da gelada chuva que chora o mistério do fogo?!
Meus olhos espiralam e beijam o rosto de tuas chamas
O jardim é cáustico congela e derrete ilusões
sob os círculos da chapa da boca do fogão de lenha
dançam línguas de fogo acrobáticas
meus olhos espiralam vejo sombras detrás da vidraça
borbulha a chaleira o vapor do mundo
as línguas de fogo dançam vivas na minha garganta e cavalgam na minha memória
- por que essa saudade tua não morre?!
O hálito deste fogo me aquece
esse nó de pinho aquecerá a noite fria
mesmo quando a geada chegar para congelar a minha lágrima sob essa cortina viva
em velada presença expargirá esses olores
porque tua alma habita além da razão os meus lírios de fogo
Como és belo
quando caminhas desnudo pelo jardim...
www.lilianreinhardt.prosaeverso.net
sabugueiro/torso
IMEMORIAL ii/NO JARDIM DE SOFIA/zocha
Este é apenas um poema de inverno de folhas caídas
esta é apenas uma prosa com_ verso
e que em última etapa
poderá ser apagada pelas próprias reticencias...por isso vale a prudencia apesar do calor que o reverso do frio esconde
chove agora muito e gelidamente
amanhã essa cortina verde poderá amanhecer
com suas rendas bordadas alvas de geada
Por que a araucária guarda em seu cálice
o enigmada canção da gelada chuva que chora o mistério do fogo?!
Meus olhos espiralam e beijam o rosto de tuas chamas
O jardim é cáustico congela e derrete ilusões
sob os círculos da chapa da boca do fogão de lenha
dançam línguas de fogo acrobáticas
meus olhos espiralam vejo sombras detrás da vidraça
borbulha a chaleira o vapor do mundo
as línguas de fogo dançam vivas na minha garganta e cavalgam na minha memória
- por que essa saudade tua não morre?!
O hálito deste fogo me aquece
esse nó de pinho aquecerá a noite fria
mesmo quando a geada chegar para congelar a minha lágrima sob essa cortina viva
em velada presença expargirá esses olores
porque tua alma habita além da razão os meus lírios de fogo
Como és belo
quando caminhas desnudo pelo jardim...
www.lilianreinhardt.prosaeverso.net