Plenitude

Em plena consciência, todos os sentidos despertos, espero-te para delirar sem domínio de nós, em puro fascínio, estou a aguardar...

Descobrindo desejos, abandonando medos, aceitando meus segredos, ultrapasso meus limites, e aceito teu convite, para juntos brincar...

Dois seres somente, nenhum penitente para nessa entrega nos fazer parar.

Fugiremos do comum, iremos além do que nossas mentes podem imaginar.

Alcançaremos um gozo supremo e neles vamos nos viciar.

Que não sei o que é perversão, se dois corpos em chama querem arder em uma só cama, para um no outro se findar...

Trago na boca meu querer inquieto, quero na tua boca meu saciar.

Por meu ventre mais que indócil quero te segurar...

Aproximo-me do teu corpo, sem mais medos ou máscaras, e te enlaço num profundo penetrar.

E quando se dá conta de que o querias foi consumado, você cansado e prostrado sobre meus seios, numa verdade absoluta, deixo-te descansar...

E você acredita, que eu tão aflita por querer recomeçar, deixarei por muito tempo, você sossegar?