Menino
Um menino triste e vazio
Vagueia sem destino
Vive no mundo a procurar
Sem saber o que deseja encontrar...
Talvez procure a razão:
porque existir,
porque sofrer,
porque ser diferente,
porque não ter?
Não ter carinho
Não ter a compreensão,
Não ter o vinho
Nem mesmo o pão...
Afinal,
Quem é o menino triste
Com ar de inocente a se culpar,
Querendo a qualquer custo
Preencher o vazio
que não para de doer?
Quem é o menino
Que na ignorância
De seu mundo criança
Idealiza o ter,
Sem mesmo ter aprendido
Que primeiro é preciso ser.
Quem é o menino triste
que surgiu em meu caminho?
Tem olhar amedontrado
Mas é terno, meigo
E também desconfiado?
Quem é o menino
Que me estendeu a mão
e nada me pediu,
apenas me olhou
e me sorriu.
Um menino triste e vazio
Vagueia sem destino
Vive no mundo a procurar
Sem saber o que deseja encontrar...
Talvez procure a razão:
porque existir,
porque sofrer,
porque ser diferente,
porque não ter?
Não ter carinho
Não ter a compreensão,
Não ter o vinho
Nem mesmo o pão...
Afinal,
Quem é o menino triste
Com ar de inocente a se culpar,
Querendo a qualquer custo
Preencher o vazio
que não para de doer?
Quem é o menino
Que na ignorância
De seu mundo criança
Idealiza o ter,
Sem mesmo ter aprendido
Que primeiro é preciso ser.
Quem é o menino triste
que surgiu em meu caminho?
Tem olhar amedontrado
Mas é terno, meigo
E também desconfiado?
Quem é o menino
Que me estendeu a mão
e nada me pediu,
apenas me olhou
e me sorriu.