Primeiro beijo
Nossa inocência somada
Resultava em um amor puro
Puro, pois nunca havíamos beijado
Nenhum dos beijos
Nem o mais doce, muito menos o estralado.
Quem namorava por nós
Eram nossos olhos
Os olhares eram freqüentes, até que certo dia
Em minha mente, pensara os teus lábios úmidos e com o segredo da virtude
Segredo esse, que desvendara ao encostar-se em tua boca.
Olhos assustados, trêmulas, mãos geladas
Amor tinha para oferecer
Jeito e meiguice que me fez madurecer
Madurecer para ir de encontro aos teus lábios
E dar o primeiro beijo e desvendar teu segredo
Seu segredo que até então ninguém desvendara (...).
Anderson Ramos Prazeres