DESIGNIOS CONFINS...

Ao trilhar caminhos em designios confins, firmo meus olhos e vejo

Uma multidão afoita e faminta que, desordenada, segue a vida...

Paro, por instantes, reflexivamente penso, para onde irá, tal multidão,

Assim, desordenada, sem rumo e sem expectativa...

Sem querer sou também, um membro dessa multidão, um componente à parte, que se deu bem na vida, se afastou do desassistismo moral que desintegra nações e que, por isso, se alienam, depois de se ter

tudo em mãos e ver tudo se perder, no marasmo tétrico do famigerado

conceito TOMA-LÁ-DÁ-CÁ imoral...

Esse radical problema paira sob o céu das nações carentes, que buscam respostas, mas que só recebem objeções impostas à si,

enquanto fazem suas humildes propostas...

E, no afinal de contas matemáticas, o que se fazer para que o nosso amanhã nos seja melhor que hoje?

Que levante a mão, quem se dispõe a ajudar uma massa, a muito, já,

falida, ou quase falida, que se faça algo por essa multidão faminta

por sonhos seus se realizando, e que amanhã, tal multidão, de

felicidade sorria...

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 21/07/2009
Código do texto: T1711221
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