DESIGNIOS CONFINS...
Ao trilhar caminhos em designios confins, firmo meus olhos e vejo
Uma multidão afoita e faminta que, desordenada, segue a vida...
Paro, por instantes, reflexivamente penso, para onde irá, tal multidão,
Assim, desordenada, sem rumo e sem expectativa...
Sem querer sou também, um membro dessa multidão, um componente à parte, que se deu bem na vida, se afastou do desassistismo moral que desintegra nações e que, por isso, se alienam, depois de se ter
tudo em mãos e ver tudo se perder, no marasmo tétrico do famigerado
conceito TOMA-LÁ-DÁ-CÁ imoral...
Esse radical problema paira sob o céu das nações carentes, que buscam respostas, mas que só recebem objeções impostas à si,
enquanto fazem suas humildes propostas...
E, no afinal de contas matemáticas, o que se fazer para que o nosso amanhã nos seja melhor que hoje?
Que levante a mão, quem se dispõe a ajudar uma massa, a muito, já,
falida, ou quase falida, que se faça algo por essa multidão faminta
por sonhos seus se realizando, e que amanhã, tal multidão, de
felicidade sorria...