Hoje travo uma luta feroz com a inspiração. Desafiou-me
dizendo que eu estrapolava, a requisitando sentir no mo-
mento que quizesse.  Ora bolas, se dependo dela para escrever qualquer coisa que esteja sentindo, fiquei fu -
riosa e disse então veja, mesmo sem você solto
palavras que atam e  desatam  coisas que guardo no  coração. Espirrei e disse: faço do espirro um poema.
Quer ver? Não tive resposta.

Talvez em branco e preto saiam as palavras, mas
minha companheira sensibilidade vai deixando no transcurso dessa escrita combinações e rimas que  
vão articulando meus dedos e neurônios que buscam sorrisos e pescam  lágrimas e, até mesmo me fazendo sentir borboletas no estomago.

E, mesmo que muitas vezes sejam apenas estórias, mentiras que todo poeta versa  por ai, essas estórias dividem-se nos
inúmeros espaços espalhando o tanto de emoção  
que ele sente., mas que se encanta ao escrever.

Pois é, ontem ao deitar tudo isso encantado que existe
no mundo da poesia deixou de existir por algumas ho-
ras.
Mas hoje é um novo Dia, um Dia que nunca existiu e,
Nele cabem todas as possibilidades dos nossos sonhos, estórias, verdades e até mesmo mentiras.

Bom domingo feliz, meu povo querido.
ysabella
Enviado por ysabella em 19/07/2009
Reeditado em 20/07/2009
Código do texto: T1707882
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