Um dia...(quem sabe)
Um dia(quem sabe), sina do existir,
Há-de findar no abraçar do esquecimento,
Onde as sombras de tardes cansadas,
Sobre o olhar estático da aurora repulsa,
O chorar inquieto, repleto de sentimentalidades.
Descansará quem sabe o corpo vil, amante,
Repleto de dores ressequidas, exalradas em pranto,
Como flores, logo antes do seu morrer.
Os braços do morrer serão descanso,
As sombras não mais existirão,
O olhar(sem alma) se fechara. Será apenas noite.
Todas as escuridades serão momentos,
Vividos, sentidos, esquecidos, jaz...
Todo o ser não mais será,
Não haverá dor, nem pranto, nem amor,
Somente esquecimento...