Vontade de escrever

Hoje acordei e tive vontade de escrever uma mensagem enorme e quiçá bela de bom dia para ti, mas a meio da mensagem pensei, "para que? eu não posso permanecer a falar sempre o mesmo", e apaguei a mensagem toda e disse um singelo e infeliz "bom dia". Depois disso não tive vontade nenhuma de me levantar, tinha extraordinários pensamentos na minha mente e nenhum deles bom, admito, todos eles abrangiam-te. Sei que não desejas que pense nisso, mas é mais forte que eu, não imaginas o quanto custa sentir. Não imaginas, eu sei que não, achas que é simples, que não me importo, mas estás tão enganado, dói, dói muito (ao mesmo tempo que escrevo isto escuto uma canção e existe uma parte que enuncia "it's over”...). Passei a tarde a pensar que algo teria que modificar, não posso andar sempre a dizer que te amo e que te desejo, pois isso não muda nada, nada, simples assim. Vou continuar a permanecer aqui, a mostrar que sempre que precisares eu estou aqui, como amiga, ou tudo o que desejares de mim. Agora não me peças para ser forte, não posso, desculpa, não posso mesmo, não vou desistir, já te disse, mas não consigo lutar da mesma forma, és o motivo para sorrir, pode crer que és; és a razão dos meus batimentos cardíacos. És a razão de extraordinária coisa que não consigo expor, és a minha vida, sim é isso, és o tudo que me mantém aqui. Desculpa ser frágil ou medrosa (como quiseres), mas se algo aprendi é não pressionar os outros, somente porque eu o sinto, o que sinto, bem, o que sinto dava pelos dois: um (último) amo-te.