Música
Majestade magnífica da plenitude
Durante séculos passastes quase que despercebida
E poucos foram capazes de entender seu real sentido
Deusa puríssima do conluio imperfeito
Ao olhar o teu seio,
vejo muito além do significado próspero da libido
Há um conteúdo insípido: teu olhar não é menos que retidão
Durante anos, agora, conquistou-me pouco a pouco
E, bobo,
Fez-me crer no teu recanto de solidão
Ilusão foi soprar teu nome em palavras pequenas, pois,
Como antena,
Viu milhares de quilômetros à frente da escala temporal contínua
E antes que pensem ser você uma reles mortal odiosa
Emito,
Em prosa,
Que,
Infinita,
Tu és música!