ESPERANÇA
Saúdo-te, ó esperança, tu que vens de longe, inundas com o teu canto os tristes corações,
tu que dás novas asas aos sonhos mais antigos,
tu que nos enches a alma de brancas ilusões.
Saúdo-te, ó esperança. Tu forjarás os sonhos naquelas solitárias e desenganadas vidas,
carentes do possível de um futuro risonho
naquelas que ainda sangram as recentes feridas.
Ao teu sopro divino fugirão as dores
como o tímido bando de ninho despojado,
e uma aurora radiante, com suas belas cores,
anunciará às almas que o amor é chegado.
( Pablo Neruda)
Saúdo-te, ó esperança, tu que vens de longe, inundas com o teu canto os tristes corações,
tu que dás novas asas aos sonhos mais antigos,
tu que nos enches a alma de brancas ilusões.
Saúdo-te, ó esperança. Tu forjarás os sonhos naquelas solitárias e desenganadas vidas,
carentes do possível de um futuro risonho
naquelas que ainda sangram as recentes feridas.
Ao teu sopro divino fugirão as dores
como o tímido bando de ninho despojado,
e uma aurora radiante, com suas belas cores,
anunciará às almas que o amor é chegado.
( Pablo Neruda)