Dos avessos e dos passados

Dos avessos e dos passados,

Não sei muito bem de onde vieram,ou, para que vieram.

Me sinto em vácuos desesperados.

Mentiras revoltas em verdades que às vezes se saem bem.

Tenho em mim, você, frágil fortaleza envolta do meu conciso sentimento.

Tenho em mim, você, verdade real em versos sonhados.

Tenho em mim, você, que eu protejo com minha essência e lacro a arestas com lágrimas, por vezes escondidas.

Sinto e envolvo-te no que há de mais forte em mim E guardo-a no meu mais nobre canto para que possas sair se um dia quiseres.

Te dou a chave, o mapa e os atalhos.E não sei por quanto tempo vocês agüentará ficar em mim.

Talvez eu te dê refugio. Mas por quanto tempo você irá querer um refúgio?

Talvez eu possa ser amante, mas por quanto tempo você irá querer o perigo?

Talvez eu possa te trazer sorrisos, mas até quando você irá querer os meus motivos?

Talvez eu te traga proteção, mas por quanto tempo eu serei proteção e não correntes?

Tudo que sei é tens meu amor. Tens a mim. Tens o que quiser de mim. Cada parte que quiser buscar.