O TEMPO

Os tons crepusculares e os odores outonais impregnam toda a atmosfera. Lá se vão doces quimeras juvenis da primavera, que resistiram ao verão.

E se...?

Não tem volta, não tem onde. Só tem porquês e eu me pergunto para que? Já é o bastante não saber que fim dar a este enredo, quanto mais escrever histórias paralelas que ficaram enredadas em armadilhas, ao longo do caminho.

O tempo não perdoa vacilos, titubeios e atrasos. O tempo engole os sonhos, qual Cronos o fez com seus filhos. O tempo não pode ser enganado.

Norma Suely Facchinetti
Enviado por Norma Suely Facchinetti em 06/07/2009
Código do texto: T1686049
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