Pelos olhos de andróide
E foi assim que ela o viu
Tão forte,ereto,viril
Máquina bela
Rosto quase humano
Gestos mecânicos,perfeitos
Mente evoluída,
Havia agora Sol em sua vida
Conversas interessantes,
Porém olhar distante
E ela se apaixonou
Diriam ser ela louca,mas
O robô ela amou
E assim lhe revelou,lhe implorou
“Me ama também,me ama,me ama...”
Mas ele não poderia,era insensível
Frio,frio como o metal que lhe recobria ignições e fios metálicos,corpo
Ela o beijou,mas ele nada sentiu
Ela se ajoelhou,mas isso ele nem viu
Pelos olhos de andróide,notou-se ameaça
Armas postas,um tiro certeiro ,e ela jazia morta,
Apenas carcaça
E então ele percebeu,que queria estar triste,mas não podia
Sua vida continuou,enquanto no chão ela apodrecia
Pelos olhos de andróide,o amor não existia...