Nem sempre escolhemos o que nos é bom.
Nem sempre escolhemos o que nos é bom!
Oh. Será, esta dor de cabeça, bem vinda?
Dois passos ralos. Dois dispares de pensamento. Uma data. Deve ser esta que mudará algo?
Feliz ano novo, então.
Vestes novas, chiques. Um vento fraco nos encaracolados cabelos nem tão pretos como outrora e um sentimento de Filosofia. Tudo soa vazio, solitário e o convite bem-vindo já fora entregue aos destinos, ao mundo.
Uma escolha: vã, será? Não importa. Fora uma escolha; e ponto.
Aos poucos, o caminho traçado ganhara impurezas. Pôde ser visto cada cinza não acesa jogada fora. Cada pedaço de tabaco, de miséria. Um sorriso insatisfeito. Ora, inferno, é de fato apreço. Mas não o basta somente.
Uma poça, uma escolha. Uma escolha, um cigarro. Um cigarro, uma esperança. E alguém.
Maio passado. Outra escolha sofrível. Passaste o susto, ficaste o medo. Ficaste o sentimento e a vontade de gozar de prazeres que se gozam.
Duas escolhas, um caminho. Um caminho, um novo horizonte. Um novo horizonte, um novo ano. Um novo ano, uma nova escolha.
Calma, peço eu, agora, em primeira pessoa. Eu ainda não vou. Tenho um feliz ano novo a ser vivido e escolhido, então.