O PERTENCIMENTO DA DOR
A tristeza inebria minhas noites sombrias
Perco-me na dor ameaçadora da minha solidão
Encontro abrigo no vazio que assola meu peito
Sem fugas que acolham essas frustrações.
Resta nebulosidade disseminada ao meu redor
Nem mesmo a lua é capaz de iluminar meu coração
As trevas me parecem mais oportunas
São as luzes que guiam a minha escuridão.
Minha existência encontra fulcro na amargura
As respostas permanecem sem um por que
Existir tornou-se o meu objetivo
Não mais cultivo o sentido de viver.