Se soubesses...
Ainda tenho por ti amor, o mesmo, imenso, sem jeito
Mas hoje, pós tanta desventuras sem ti
Deixo-o quieto, calado, recostado em meu peito
Já não o desato em poemas sem fim,
"Se soubesses o quanto quero."
Sair quem sabe deste mundo triste, desatinado,
Entoar canções de amor aos tantos, sem assombro,
De viver poemas nulos, tristes. Pois amo, mas tardo.
E vivo, a volver desgosto, solidão em meu ombro.
"Se soubesses o quanto quero."
Meu querer é tanto, mas tanto, que paro,
Deixo-o em meu peito, até que um dia volte,
O prazer de sorrir, de amar o amor o que choro,
E assim viver em paz, caso a tristeza do peito solte...
"Se soubesses o quanto quero."