O CÉU É TESTEMUNHA
O Céu é testemunha de tudo quanto nos dizemos e nos juramos,
do quanto nos amamos,
de tudo quanto foi inebriante, contagiante, deslumbrante cada riso nosso,
de quanto foi ardente cada lágrima de alegria, cada fantasia,
mas, enfim...
O Céu é testemunha de quanto foi bom o amor estarmos nos braços um do outro,
sentirmos essa união durar,
às vezes titubear, reiniciar,
balançar
e,
de repente,
mais que de repente,
o ciúme vencer a tudo e a todos,
assassinar,
com a mais cruel de suas lanças,
o amor em nossos corações.
O Céu é testemunha de quanto minh'alma sangra na madrugada,
meus olhos procuram a razão maior do desenlace,
minhas palavras de poeta se arrastam sobre o papel em busca de sentido
e uma saudade amarga se instala na desilusão
onde a felicidade transbordava.
O Céu é testemunha da minha fidelidade
e de quanto te amava,
mas, também é testemunha,
de quanto sofrimento foste capaz de me infringir,
sem que, ao menos, fosse me dada a chance de me defender.
O Céu é testemunha de como me rendo ante a certeza
da inutilidade desse nosso platônico amor.
O Céu é testemunha...
nem o adeus, foste capaz de expressar e sequer paraste para ouvir...
Então me refugio em Bilac:
"Vinhas fatigada e triste
e fatigado e triste eu vinha;
tinhas a alma de sonhos povoada
e alma de sonhos povoada eu tinha.
De repente, mais que de repente,
paramos..."
O Céu é testemunha de tudo quanto nos dizemos e nos juramos,
do quanto nos amamos,
de tudo quanto foi inebriante, contagiante, deslumbrante cada riso nosso,
de quanto foi ardente cada lágrima de alegria, cada fantasia,
mas, enfim...
O Céu é testemunha de quanto foi bom o amor estarmos nos braços um do outro,
sentirmos essa união durar,
às vezes titubear, reiniciar,
balançar
e,
de repente,
mais que de repente,
o ciúme vencer a tudo e a todos,
assassinar,
com a mais cruel de suas lanças,
o amor em nossos corações.
O Céu é testemunha de quanto minh'alma sangra na madrugada,
meus olhos procuram a razão maior do desenlace,
minhas palavras de poeta se arrastam sobre o papel em busca de sentido
e uma saudade amarga se instala na desilusão
onde a felicidade transbordava.
O Céu é testemunha da minha fidelidade
e de quanto te amava,
mas, também é testemunha,
de quanto sofrimento foste capaz de me infringir,
sem que, ao menos, fosse me dada a chance de me defender.
O Céu é testemunha de como me rendo ante a certeza
da inutilidade desse nosso platônico amor.
O Céu é testemunha...
nem o adeus, foste capaz de expressar e sequer paraste para ouvir...
Então me refugio em Bilac:
"Vinhas fatigada e triste
e fatigado e triste eu vinha;
tinhas a alma de sonhos povoada
e alma de sonhos povoada eu tinha.
De repente, mais que de repente,
paramos..."