MOMENTO

A música como o silêncio invadem os recônditos da alma
os poros do corpo, aflorando sensibilidades, como um jardin à beira mar de jasmins a balançar contra o vento,
como o mar calmo e profundo e imenso tensiondo pelas ondas ligeiras e seus sons marinhos, a música e o silêncio, o silêncio da música, o silêncio no silêncio, a licenciosidade da música,
adentra pelo poros irrigando vazos comunicantes a alimentar a mente, a purgar a alma, a agradar os sentidos, massageando o tímpano;
doce e suave canção saída de vozes ásperas, estridente, reluzentes, roucas,
canta-se tudo o canto, a prosa, a vida, o amor a rosa;
canta-se a loucura, a razão a sensibilidade,
existe uma música no tempo um tempo na música,
existe uma sútil melodia
no perfume das flores, na suavidade do vento;
na passagem do tempo;


 
Labareda
Enviado por Labareda em 27/06/2009
Reeditado em 13/06/2014
Código do texto: T1669487
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