Que meta, a física

Insígnias do mal resplandecente

Com mensagem-morte, diz amem

Reverbera um eco desistente

Por entranhas e abismos do além

Numa nuvem de éter inextinguível

O espírito vagueia debilmente

De viver aversão, lógica falível

Com afã de gozar inconsciente.

Sendo fato concreto, abstrato

Guerra humana, infâmia, real

Toda pedra lançada para o alto

Cairá na cabeça de um mortal.

Atraída ao Cadafalso vai pendente

Que invés de fugir morre sem luta

Formiguinha faminta não pressente

Que vital para o mal é não ter culpa

Evan do Carmo
Enviado por Evan do Carmo em 26/06/2009
Reeditado em 23/08/2009
Código do texto: T1669168