Vida que segue...


As estrelas que luziram no infinito do seu ser;
Naquele momento, já eram fragmentos sem razão.
Agora o que lhe restavava. Só lembranças,
Só momentos, passado, findo.

Onde foi que se perdeu, ele não sabe.
Quando foi que parou de acender suas estrelas.
Quando foi que se olvidou de ver a vida
E sua beleza. Que surpresa!

"Talvez, foi quando começei a amar", pensava.
Mas que contradição, antes imaginava que o amor
O tornasse especial, que pena;
Havia algo errado com seu coração.

"Então o amor é assim, a morte das estrelas,
A morte de mim mesmo, para a vida de outro ego"?
Indagava-se... Definitivamente não entendia e, sentenciou-se
A não mais amar. Até que...

Em novos olhos, brilharam outras estrelas,
E, em seu coração fez brotar novo amor.
E a suas renasceram e seu peito aqueceram
E, em meio àquela luz, se encontrou;
Com certeza...

Para outra vez se perder...






Li em versos
Enviado por Li em versos em 25/06/2009
Reeditado em 04/10/2012
Código do texto: T1666565
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