O Vampiro
Nesses últimos séculos te desejei...fugiste
e ainda assim fiz de ti um sonho
Nas madrugadas escuras te procurei...
Em tantos corpos te bebi...me renovei
Mas meu coração não descansou da dor
Plantei um século de amores
Estrebuchando no limbo, recolhi minha
estrada. Vi, milhares de vezes, a neblina morrer
diante do sol...e ofuscar meu rosto de cerâmica
Os labirintos da sua ingratidão não acalmaram
minha paixão fervilhante...quem já teve o coração
dardejado aprende a acampar o amor na esperança...
Agora te encontro...em epílogo...
Chegou a vez de dar o que é mais valioso....
meu amor eterno....