Meus poemas nascem assim.
As palavras que escolhi ponho-as de molho na
véspera. No dia seguinte junto a elas um
punhado de desencantos, tristezas, rancor,
raiva, choro, desgosto, saudade, sofrimento,
gritos, porque essas não precisaram decantar
Já aconteceram . Já as vivi.
No dia após, começo finalmente meu poema.
Dou uma misturada nas palavras que ficaram
decantando a noite toda com esses sentimentos
acontecidos e por segundos os acalento na água
amniótica dentro de mim.
Isso posto, mãos à obra.
Sento e começo a rabiscar as palavras.
Mas o engraçado é que nesse instante você
liga. Me chama. Diz que me ama.
E sempre acabo escrevendo um poema dife-
rente do que queria compor.
Acabo rabiscando um novo final.
As palavras que escolhi ponho-as de molho na
véspera. No dia seguinte junto a elas um
punhado de desencantos, tristezas, rancor,
raiva, choro, desgosto, saudade, sofrimento,
gritos, porque essas não precisaram decantar
Já aconteceram . Já as vivi.
No dia após, começo finalmente meu poema.
Dou uma misturada nas palavras que ficaram
decantando a noite toda com esses sentimentos
acontecidos e por segundos os acalento na água
amniótica dentro de mim.
Isso posto, mãos à obra.
Sento e começo a rabiscar as palavras.
Mas o engraçado é que nesse instante você
liga. Me chama. Diz que me ama.
E sempre acabo escrevendo um poema dife-
rente do que queria compor.
Acabo rabiscando um novo final.