Completude das almas amalgamadas
Espero-te, não vens.
O que houve?
A tristeza te segurou com suas amarras a ponto de não poderes chegar?
Sucumbistes em teu sofrer e esquecestes que aqui estou para lhe aliviar o fardo?
Lute!
Levante o olhar e vislumbre o amanhecer que desponta claro e radiante.
Estenda a mão e toque meus dedos que estão prontos para se entrelaçar nos teus.
Venha!
Sinta o calor que do meu corpo irradia para poder te aquecer.
Levante!
Nada é tão profundo que de lá não se pode emergir.
Se preciso for, use meus ombros como degraus.
Acredite!
Não há dor tão pungente que dure por toda uma vida.
Mas se a descrença for muito grande, aos teus ouvidos sussurrarei palavras de coragem e força para continuares a jornada.
Sonhe!
Pois em assim agindo, dissiparás os pesadelos que teimam em lhe assombrar.
E certamente encontrarás a paz que tua alma anseia.
Paz que emana de minha alma para lhe acalentar o viver e refrigerar suas angústias.
Ame!
Mesmo que lhe pareça difícil ou impossível se render a tal sentimento.
Perceberás então que ele é o remédio para todos os males que gratuitamente estou a lhe ofertar.
Lute!
Venha!
Levante!
Acredite!
Sonhe!
Ame!
E verás que as tristezas, angústias e tudo o mais que te assombra são meros espectros diante da completude das almas amalgamadas que a tudo supera pela força do amor.