*Inverno em Mim*
Guardado está, em litúrgico segredo, esse sentir...esse amor.
Flutuando nas límpidas águas densas dos sentimentos, vai singrando assim desmedido e inesperado...
A deriva da minha alma desejosa da tua...
Opulento e pleno sentir...infinito tempo finito.
Um idílio...um deleite...garatujado na tela cristalina...
...dos fios meus tintos do pulsar contínuo do meu coração.
Ausente toque...ausente beijo...incógnitas palavras não pronunciadas.
Vazias lacunas ecoam dentro de mim em gritos calados desse amor.
O próximo gélido inverno queima meu interior em perene instante...
Nunca o tive...e, quando pensei ter, o perdi.
Escorreste entre meus táteis dedos, lacerados pela dor do sentir.
Num segundo estive no alto da montanha e meus azuis olhos perscrutaram as ricas planícies do tudo...
Do sôfrego fôlego tomado, meus pulmões asfixiados do ímpar perfume do límpido ar, derramaram sobre o meu peito o doce e sagrado hidromel das riquezas comparadas às de Salomão.
Prostrada em reverência, bebi o líquido sagrado ...fartei-me com os manjares divinais, sonhados em meu sagrado sonho utópico de sentir.
E, no seguinte instante, num raio flamejante e certeiro, sinto-me talhada ao meio, derrubada do cume da dourada montanha...
...a rolar sem rumo, sem norte, transbordante de dor, nos retalhos verdes das ricas planícies.
Todavia, guardado em sacrossanta arca de tesouros está o amor.
Cerro os olhos brilhantes das pedras preciosas das lágrimas que derramo...
E vejo...e sinto...e sonho...e choro...e anseio.
Ausente sentir...ausente cantar...mistérios dolentes de um desejar.
Alteio minha fronte e olhos mirantes do azul percebo que delirei o tempo desse sentir...
O inverno anoitece em mim...
...e o meu sonho toca-me, em cálida carícia, fechando meus olhos para o sono da dor..
Da ausência de ti...
Karinna*
Guardado está, em litúrgico segredo, esse sentir...esse amor.
Flutuando nas límpidas águas densas dos sentimentos, vai singrando assim desmedido e inesperado...
A deriva da minha alma desejosa da tua...
Opulento e pleno sentir...infinito tempo finito.
Um idílio...um deleite...garatujado na tela cristalina...
...dos fios meus tintos do pulsar contínuo do meu coração.
Ausente toque...ausente beijo...incógnitas palavras não pronunciadas.
Vazias lacunas ecoam dentro de mim em gritos calados desse amor.
O próximo gélido inverno queima meu interior em perene instante...
Nunca o tive...e, quando pensei ter, o perdi.
Escorreste entre meus táteis dedos, lacerados pela dor do sentir.
Num segundo estive no alto da montanha e meus azuis olhos perscrutaram as ricas planícies do tudo...
Do sôfrego fôlego tomado, meus pulmões asfixiados do ímpar perfume do límpido ar, derramaram sobre o meu peito o doce e sagrado hidromel das riquezas comparadas às de Salomão.
Prostrada em reverência, bebi o líquido sagrado ...fartei-me com os manjares divinais, sonhados em meu sagrado sonho utópico de sentir.
E, no seguinte instante, num raio flamejante e certeiro, sinto-me talhada ao meio, derrubada do cume da dourada montanha...
...a rolar sem rumo, sem norte, transbordante de dor, nos retalhos verdes das ricas planícies.
Todavia, guardado em sacrossanta arca de tesouros está o amor.
Cerro os olhos brilhantes das pedras preciosas das lágrimas que derramo...
E vejo...e sinto...e sonho...e choro...e anseio.
Ausente sentir...ausente cantar...mistérios dolentes de um desejar.
Alteio minha fronte e olhos mirantes do azul percebo que delirei o tempo desse sentir...
O inverno anoitece em mim...
...e o meu sonho toca-me, em cálida carícia, fechando meus olhos para o sono da dor..
Da ausência de ti...
Karinna*