Desamor...
Sandra M. Julio
Pelas esquinas do tempo, nos escombros de antigas horas, falsidade e desamor caminham por ruas de inveja...
Traquinas, cavalgam em ventos de discórdia oferecendo sob a tutela de cartas e e-mails, rubras e envenenadas maçãs.
A pequenez de certas almas, não é descrita nem no apocalipse, assim sendo assustam desavisados sorrisos que, vagam na ingenuidade de promessas, porém na magnitude do amor são desintegradas em horizontes de amizade e perdão.
Nada, nada é mais forte nem mais digno que o Amor...
É através dele, alimento de todas as gerações, que renascemos a cada dia, florescendo o santuário d’alma.
Assim sendo, fica aqui a esperança, o sonho e o desejo, de que um dia o eterno possa nascer do efêmero, para que Amor projete o divino, além de si mesmo...
Sandra
05/03/07