Eterno Ato falho 6
E chove...
Pude ver o infinito mais bonito... Descobri, nas tuas flores, o visgo...
Permanecido abrigo... Permanente face... Teu enlace.
E a chuva fina a colher as palavras em meus ouvidos... Posso adivinhar o teu chamado... A cada toque...
O digital emaranhado das vontades... Há muito, ganharam o brilho da verdade...
E as nuvens abriram o caminho... Para, aquele dia, colher-te em realidade.
Em vestes escarlates... O diálogo perfeito... Os arremates.
E a trama, da qual falamos... Dos tecidos que vestem o teu recado.
Ouço a música mais bonita; a alma acalentada pelo contorno... Entorno com o giz... Apago-te com o sopro...
Se ato falho, serei a lembrança... Prefiro sair cedo... Há muito trânsito.
21:14