Devemos amar como quem ora,       atendidos
pelos deuses diante daquela pessoa    im-
provável e tão dificil, tão incerta        como
a luz de uma estrela que se desfez a milhões
de anos.  Tão real como a sua boca dizen -
do seu nome, se oferecendo como um beijo.

E então, surpreenda-se quando ela ou ele che-
gar.   Embora erremos e amemos enganos que
nem valem a inocência dos apaixonados e o que
damos e, nem sabem receber, devemos amar 
certos amores como quem faz uma leira, ceva e
fertiliza a terra onde o outro pisa e a cuida
diariamente com um jeito de olhar que só você terá, como só pode fazer um jardineiro fiel, a amar, a se
deliciar de amar o seu jardim do avesso.

(extraido do Avesso do Avesso II)
Te abraço poeta Marco pela beleza do texto,
não resisti e divido com todos.
ysabella
Enviado por ysabella em 17/06/2009
Código do texto: T1653641
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