Devemos amar como quem ora, atendidos
pelos deuses diante daquela pessoa im-
provável e tão dificil, tão incerta como
a luz de uma estrela que se desfez a milhões
de anos. Tão real como a sua boca dizen -
do seu nome, se oferecendo como um beijo.
E então, surpreenda-se quando ela ou ele che-
gar. Embora erremos e amemos enganos que
nem valem a inocência dos apaixonados e o que
damos e, nem sabem receber, devemos amar
certos amores como quem faz uma leira, ceva e
fertiliza a terra onde o outro pisa e a cuida
diariamente com um jeito de olhar que só você terá, como só pode fazer um jardineiro fiel, a amar, a se
deliciar de amar o seu jardim do avesso.
(extraido do Avesso do Avesso II)
Te abraço poeta Marco pela beleza do texto,
não resisti e divido com todos.
pelos deuses diante daquela pessoa im-
provável e tão dificil, tão incerta como
a luz de uma estrela que se desfez a milhões
de anos. Tão real como a sua boca dizen -
do seu nome, se oferecendo como um beijo.
E então, surpreenda-se quando ela ou ele che-
gar. Embora erremos e amemos enganos que
nem valem a inocência dos apaixonados e o que
damos e, nem sabem receber, devemos amar
certos amores como quem faz uma leira, ceva e
fertiliza a terra onde o outro pisa e a cuida
diariamente com um jeito de olhar que só você terá, como só pode fazer um jardineiro fiel, a amar, a se
deliciar de amar o seu jardim do avesso.
(extraido do Avesso do Avesso II)
Te abraço poeta Marco pela beleza do texto,
não resisti e divido com todos.