Merkabah

Sandra M. Julio

Entreabro o olho de jóias e contemplo a unidade de todas as coisas...

O lótus sagrado de mil pétalas desabrocha e os tetraedros divinos juntamente com as pedras de topo e a pedra angular, abrem-se aos olhos do espírito... Assim vejo entre anjos e avatares a cidade sagrada, entre as pirâmides do tempo sob os cem mil sóis.

Corpo rodopia e se espirala para além do Alfa e do Omega, não existe tempo, nem espaço, apenas o futuro se abre.

A estrela de Davi se faz arquitetura no céu, a mãe Terra desperta a mãe Divina e as religiões choram pelos olhos de Hórus, numa divina visão onde a chave de Enoch se faz oferenda.

Ancestrais cidades renascem com a música das esferas, abrem-se os portais... Melckzedeck e Michael trazem os olhos do mestre.

As águas do Nilo se fazem em cada corpo, abrindo os sete templos, descobrindo o mistério do sétimo selo. A pedra de topo desce para a pirâmide e as duas esfinges emergem em nossa consciência, despertando a Merkabah de cada um.

Os tetraedros descerram-se e na cidade celestial formamos um só corpo, uma só humanidade. Entre anjos e luz os olhos de Hórus se abrem trazendo uma nova era, onde a trindade corpo, mente e espírito predomina. E a raça humana se unifica na espiral ascendente criando um novo mundo.

Mestres de luz nos presenteiam a ciência sagrada, conhecimento do nosso lugar e propósito. Assim, somos preparados para assumir nossos papeis, Cronos não existe mais e a imortalidade se faz oferenda.

Os olhos dos golfinhos mostraram a mãe divina e dentro do ovo de Brahma a centelha divina conecta o finito ao infinito.

Na Jerusalém celestial, a pedra angular desce como veiculo de iniciação, ligando espaço, tempo e energia à linguagem sagrada dos mundos superiores.

Mares se farão lares, seremos a pedra de topo de todos os templos, como novo Adão e nova Eva gerando a nova criança na fusão de passado e futuro. Somos a semente estelar, a harmonia das esferas, criança do futuro no útero de cada Eva.

Assim na Terra do Cristo menino, Jerusalém Celestial, ante divindades os sete chacras se abrem e os símbolos científicos e espirituais se fazem luz. O Eu e o Eu superior se unem gerando novas galáxias, éden ou paraísos, sementes infinitas na casa de muitas moradas.

Sandra

06/12/06

Sandra M Julio
Enviado por Sandra M Julio em 15/06/2009
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