TANTAS PERGUNTAS
NALDOVELHO
Quantas portas e janelas deverão ser abertas até que eu possa apaziguar meus conflitos?
Quantos poemas de amor a ser escritos até que eu possa exorcizar minha dor?
Quantas lágrimas a serem derramadas, até que eu possa secar meu pranto, soltar meu canto e cicatrizar as feridas?
Quantas sementes lançadas em terras distantes? Quantos frutos amargos, colheitas erradas, desencanto?
Se sábia é a dor que tanto ensina, quanto ainda vou ter que aprender para saber perceber no caminho os sinais deixados por Você?
Por quantas existências ainda permanecerei a deriva até que a luz consiga encontrar terreno fértil que transforme o meu espírito inquieto em algo que seja digno de ser?
Tantas perguntas sem respostas no coração de um homem. Quantas coisas a acertar para que eu possa seguir viagem, reencontrar no caminho o meu povo e livre de todo este fardo poder retornar ao meu lar.
NALDOVELHO
Quantas portas e janelas deverão ser abertas até que eu possa apaziguar meus conflitos?
Quantos poemas de amor a ser escritos até que eu possa exorcizar minha dor?
Quantas lágrimas a serem derramadas, até que eu possa secar meu pranto, soltar meu canto e cicatrizar as feridas?
Quantas sementes lançadas em terras distantes? Quantos frutos amargos, colheitas erradas, desencanto?
Se sábia é a dor que tanto ensina, quanto ainda vou ter que aprender para saber perceber no caminho os sinais deixados por Você?
Por quantas existências ainda permanecerei a deriva até que a luz consiga encontrar terreno fértil que transforme o meu espírito inquieto em algo que seja digno de ser?
Tantas perguntas sem respostas no coração de um homem. Quantas coisas a acertar para que eu possa seguir viagem, reencontrar no caminho o meu povo e livre de todo este fardo poder retornar ao meu lar.