Fausto sem poeta e A agonia

Preferi a solidão e a tua ausência

Pra saber se tu tinhas cosnsciência

do vazio que deixaste ao partir

Foram dias e noites de delírios

Entre sonhos, insônias e loucuras

sem achar um motivo pra sorrir

Meu espírito no corpo aprisionei

Não pensei em você como dieta

Fiz do abismo um painél e te pintei

Uma musa liberta do poeta.

Preferi o circo ao holocausto

Escolhi a obra mais sublime

O palhaço de FAUSTO iventei

O poeta perdeu o seu papel

Dispensei a plateia e recitei:

Que importa os risos e os aplausos

Dos perdidos condenados sem amor?

Minha arte maior será bendita

Se pulsar com verdade e vigor

Não serei lembrado pelo oficio

Sem o vicio mais nobre do autor

Pinto a vida, declamo a liberdade

No fundo sou fealdade, dissabor.

Evan do Carmo
Enviado por Evan do Carmo em 04/06/2009
Reeditado em 06/06/2009
Código do texto: T1632491