Fausto sem poeta e A agonia
Preferi a solidão e a tua ausência
Pra saber se tu tinhas cosnsciência
do vazio que deixaste ao partir
Foram dias e noites de delírios
Entre sonhos, insônias e loucuras
sem achar um motivo pra sorrir
Meu espírito no corpo aprisionei
Não pensei em você como dieta
Fiz do abismo um painél e te pintei
Uma musa liberta do poeta.
Preferi o circo ao holocausto
Escolhi a obra mais sublime
O palhaço de FAUSTO iventei
O poeta perdeu o seu papel
Dispensei a plateia e recitei:
Que importa os risos e os aplausos
Dos perdidos condenados sem amor?
Minha arte maior será bendita
Se pulsar com verdade e vigor
Não serei lembrado pelo oficio
Sem o vicio mais nobre do autor
Pinto a vida, declamo a liberdade
No fundo sou fealdade, dissabor.