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DOM DAS PALAVRAS...
Para que me servem as palavras se elas não têm o poder de trazê-lo de volta para mim. Por que ficar compondo se quem eu amo, não alcanço. Se minhas letras são garatujas incompreensíveis aos olhos do meu amado?
Ah, se dom tivesse da escrita e poder de encantar com palavras, haveria de abrir-te os olhos, não os da face... Mas, do teu coração que está fechado e cujo local é objeto do meu desejo onde sonho fazer meu abrigo.
Tu me abririas a janela do coração, nem que fosse uma pequenina fresta e eu me faria um raio de luz e penetraria aos pouquinhos e bem no fundo, sem que percebesse ou incomodasse, lá me instalaria e iria aquecer-te a vida com o calor das minhas palavras de amor e tu sentirias o conforto das minhas sílabas sinceras e, então, tu me farias o convite para que eu permanecesse em ti e já não seria mais penetra, invasora de tua essência... E não haveria portas nem janelas impedindo-me a entrada. Tu te abririas para mim feito um sorriso sincero que nasce da alma transparente e verdadeira.
E tu me dirias que meu lugar é ali de onde eu nunca deveria ter saído – o teu coração...
Se minhas palavras fossem quais chaves mágicas que destrancassem mágoas, destravassem orgulhos, eu romperia as correntes que te prendem em tristeza as quais estás aprisionado. Eu decodificaria segredos do cofre do teu coração e desvendaria que tu ainda preservas minhas lembranças bem ali dentro feito um diamante precioso intocável.
Então, eu me instalaria em teu coração e permaneceria por lá e tu, por livre vontade me darias a cada dia mais espaço de modo que eu cresceria dentro de ti e já não saberíamos onde começa um ou termina o outro, tamanha a complexidade de sentimentos que se faria ali...
Enfim, tu irias nutrir-me com teu alimento-amor-perdão e eu ficaria tão fortalecida lá dentro por tanto amor emanado de nós...
E nos tornaríamos um por tanto amor. Amor verdadeiro, inabalável e integrado. Um amor assim que se deseja, mas que nem sempre se consegue ter...
DOM DAS PALAVRAS...
Para que me servem as palavras se elas não têm o poder de trazê-lo de volta para mim. Por que ficar compondo se quem eu amo, não alcanço. Se minhas letras são garatujas incompreensíveis aos olhos do meu amado?
Ah, se dom tivesse da escrita e poder de encantar com palavras, haveria de abrir-te os olhos, não os da face... Mas, do teu coração que está fechado e cujo local é objeto do meu desejo onde sonho fazer meu abrigo.
Tu me abririas a janela do coração, nem que fosse uma pequenina fresta e eu me faria um raio de luz e penetraria aos pouquinhos e bem no fundo, sem que percebesse ou incomodasse, lá me instalaria e iria aquecer-te a vida com o calor das minhas palavras de amor e tu sentirias o conforto das minhas sílabas sinceras e, então, tu me farias o convite para que eu permanecesse em ti e já não seria mais penetra, invasora de tua essência... E não haveria portas nem janelas impedindo-me a entrada. Tu te abririas para mim feito um sorriso sincero que nasce da alma transparente e verdadeira.
E tu me dirias que meu lugar é ali de onde eu nunca deveria ter saído – o teu coração...
Se minhas palavras fossem quais chaves mágicas que destrancassem mágoas, destravassem orgulhos, eu romperia as correntes que te prendem em tristeza as quais estás aprisionado. Eu decodificaria segredos do cofre do teu coração e desvendaria que tu ainda preservas minhas lembranças bem ali dentro feito um diamante precioso intocável.
Então, eu me instalaria em teu coração e permaneceria por lá e tu, por livre vontade me darias a cada dia mais espaço de modo que eu cresceria dentro de ti e já não saberíamos onde começa um ou termina o outro, tamanha a complexidade de sentimentos que se faria ali...
Enfim, tu irias nutrir-me com teu alimento-amor-perdão e eu ficaria tão fortalecida lá dentro por tanto amor emanado de nós...
E nos tornaríamos um por tanto amor. Amor verdadeiro, inabalável e integrado. Um amor assim que se deseja, mas que nem sempre se consegue ter...