O Oficio do vício
O espaço absorve varias formas,
em formatos diversos.
Passos e mais passos nos distaciam,
vozes e mais vozes nos integram.
Palavras obscenas gritadas na madrugada,
um eco maledicente nos ouvidos.
A noite escura, a cama da cura.
A usura de um intermitente aflito,
que suga da noite cantos para
encanar seus vicios e enganar a si mesmo.
Andando em circulos subindo escadas,
escalando a dor mais voraz, como uma pinça
Que arranca as vísceras da sanidade,
aglutinando no cérebro sons de varias cores.
com odores incolores.
De um lado da ponte os rancores
do outro os amores, e bem lá no fundo
no abismo... as dores.
Volte logo para o seu estado de graça,
antes que a desgraça faça sua lapide
de pedra e massa.