Da dor... (ou alzheimer)
Quero partilhar a profunda dor de ver um ente querido e próximo, se debatendo na penumbra da
dor do alzheimer. Minha querida tia, uma mulher
valente, guerreira, generosa e livre, hoje prisoneira
deste mal terrivel que age nas sombras...
Tia, sei que nada se perde, de alguma forma
de algum modo quero que sintas meu amor...
Uno este meu sofrer ao sofrer de todos que lutam contra este mal sombrio...
Da dor
Existe a dor,
A dor da qual não se fala,
Não se chora,
A dor que fundo cala,
E que à própria dor espanta.
A dor tecida no abandono
Chegada na penumbra do outono...
Outono frio da vida,
Onde até a consciência vai embora...
Onde se perde tudo, até a memória
do que se é... No palco da solidão,o abandono
de si mesmo...
Às vezes por uma réstia de luz, a saudade
entra, quer gritar, mas não sabe...
Ah... mas, os olhos, estes gritam,clamam
Libertação...Libertação...
O carrasco?_Alzheimer!
Chegado na névoa outonal,
Traz na bagagem revirada, o medo...
O medo e a dor, qual poeta descrente
A chorar a precariedade humana,
A Névoa outonal...
_ Na exiguidade do tempo,
O peso da balança
È terminal desesperança...
Quero partilhar a profunda dor de ver um ente querido e próximo, se debatendo na penumbra da
dor do alzheimer. Minha querida tia, uma mulher
valente, guerreira, generosa e livre, hoje prisoneira
deste mal terrivel que age nas sombras...
Tia, sei que nada se perde, de alguma forma
de algum modo quero que sintas meu amor...
Uno este meu sofrer ao sofrer de todos que lutam contra este mal sombrio...
Da dor
Existe a dor,
A dor da qual não se fala,
Não se chora,
A dor que fundo cala,
E que à própria dor espanta.
A dor tecida no abandono
Chegada na penumbra do outono...
Outono frio da vida,
Onde até a consciência vai embora...
Onde se perde tudo, até a memória
do que se é... No palco da solidão,o abandono
de si mesmo...
Às vezes por uma réstia de luz, a saudade
entra, quer gritar, mas não sabe...
Ah... mas, os olhos, estes gritam,clamam
Libertação...Libertação...
O carrasco?_Alzheimer!
Chegado na névoa outonal,
Traz na bagagem revirada, o medo...
O medo e a dor, qual poeta descrente
A chorar a precariedade humana,
A Névoa outonal...
_ Na exiguidade do tempo,
O peso da balança
È terminal desesperança...