EDITANDO MINHA HISTÓRIA
Justando pedrinhas,
Contando estrelas, passei uma vida.
Descerrando a cortina, vistava os campos,
Cobertos de flores,
Não tinha a chave, sair não podia.
Travei então em silêncio
um duelo com minha alma gêmea,
A ela entreguei como, compensação.
Um pedaço de mim,
Poderia usar fazer dela, o que entender.
O tempo passou, conheci aqueles campos,
Colhi dele as flores
Defraudei as cortinas,
Dei nome as estrelas,
Já não encontrei as pedrinhas.
Mais o tempo passou,
Olhei para o céu e negro se fez,
A cortina fechada
Não me deixavam ver.
Nem campos nem flores.
A chave que eu tinha a mim não servia.
Procurei as pedrinha e uma seta encontrei.
Minha alma gemea, um aviso deixou;
...Saí também!
Aceitei seus prantos os seus devaneios
Seus desencantos, promessas de alento
.
Não suportei, entreguei tudo ao vento
Vamos juntas agora, iniciar, nova história
Fazer da vida passada... a promessa!
Encontrar, a mema seta
marcando o caminho feito das
pedras que eu também deixei!