EDITANDO MINHA HISTÓRIA

Justando pedrinhas,

Contando estrelas, passei uma vida.

Descerrando a cortina, vistava os campos,

Cobertos de flores,

Não tinha a chave, sair não podia.

Travei então em silêncio

um duelo com minha alma gêmea,

A ela entreguei como, compensação.

Um pedaço de mim,

Poderia usar fazer dela, o que entender.

O tempo passou, conheci aqueles campos,

Colhi dele as flores

Defraudei as cortinas,

Dei nome as estrelas,

Já não encontrei as pedrinhas.

Mais o tempo passou,

Olhei para o céu e negro se fez,

A cortina fechada

Não me deixavam ver.

Nem campos nem flores.

A chave que eu tinha a mim não servia.

Procurei as pedrinha e uma seta encontrei.

Minha alma gemea, um aviso deixou;

...Saí também!

Aceitei seus prantos os seus devaneios

Seus desencantos, promessas de alento

.

Não suportei, entreguei tudo ao vento

Vamos juntas agora, iniciar, nova história

Fazer da vida passada... a promessa!

Encontrar, a mema seta

marcando o caminho feito das

pedras que eu também deixei!

Cida Cortes
Enviado por Cida Cortes em 24/05/2009
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