PALCO DA VIDA...
Abriram-se as cortinas
Poucos aplausos, pequena platéia
A peça precisa ser apresentada,
Sem tempo para ensaios,
Cheia de surpresas
Carregada de compromissos
Recheada de incompreensões
Lá está a apresentação quem é o diretor?
Quem assisti? Quem gosta?
Coração batendo arrítmico
Respiração acelerada, tudo apressado...
Assim, o tempo passa e a peça não pára
Cenas dolorosas... Pouco importa
Cenas traumáticas... Levante a cabeça
Cenas românticas... Aproveite o instante
Cenas fúnebres... Breve será sua vez
Cenas hilárias... Alguém sorri com ironia
Cenas sem falas... Apenas um coração entende
Cenas cômicas... Só você não sorri
Este é o palco da vida, com erros e acertos,
És o protagonista e a peça não finda,
Dela não podes sair... Dela deves sorrir,
Ela é assim, linda, imprevista e expressa,
Breve, com ou sem intervalos, se apresse
Sem que percebas, as cortinas se fecham.
O palco já não existe e você, passou.
Gus, 23/05 - 12h29