PALCO DA VIDA...

Abriram-se as cortinas

Poucos aplausos, pequena platéia

A peça precisa ser apresentada,

Sem tempo para ensaios,

Cheia de surpresas

Carregada de compromissos

Recheada de incompreensões

Lá está a apresentação quem é o diretor?

Quem assisti? Quem gosta?

Coração batendo arrítmico

Respiração acelerada, tudo apressado...

Assim, o tempo passa e a peça não pára

Cenas dolorosas... Pouco importa

Cenas traumáticas... Levante a cabeça

Cenas românticas... Aproveite o instante

Cenas fúnebres... Breve será sua vez

Cenas hilárias... Alguém sorri com ironia

Cenas sem falas... Apenas um coração entende

Cenas cômicas... Só você não sorri

Este é o palco da vida, com erros e acertos,

És o protagonista e a peça não finda,

Dela não podes sair... Dela deves sorrir,

Ela é assim, linda, imprevista e expressa,

Breve, com ou sem intervalos, se apresse

Sem que percebas, as cortinas se fecham.

O palco já não existe e você, passou.

Gus, 23/05 - 12h29

Míriam DOliveira
Enviado por Míriam DOliveira em 23/05/2009
Reeditado em 17/12/2011
Código do texto: T1610249
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