UMA PAIXÃO RECORRENTE

Mas,... Não eram azuis os olhos que me inspiravam amor?

A paixão que remexia os meus instintos e desejos inconfessáveis vinha de um corpo esguio, maior que o meu, por que me encontro na mesma situação tendo em meus braços alguém que mal consigo abarcar? As palavras que eu escuto, não têm o mesmo sentido, nem consonância com os meus momentos anteriores. Por que sorrio? Por que me encantam? Só pode ser pela recorrência da paixão

e a sua modificação focal e intrínseca.

A pegada é outra, o cheiro, o arfar do peito. E continua a “química”. Não fora assim, morreríamos de mal de amor quando uma paixão termina. A persistirem os sintomas, é esta uma receita de amor.