Sentidos
Quem ama poesia
em toda a sua dimensão,
já deve ter se deparado
com a indefectível formosura
dos poemas de Fernando Pessoa.
Em meio ao mar de palavras
mágicas
que compõe a sua obra,
uma frase me é muito cara:
"pensar é estar doente dos olhos"
onde o poeta ressalta o valor
dos sentidos,
muitas vezes esquecidos
em nome da razão.
O mundo tem belezas
infinitas,
a natureza,
ainda que preterida
pela artificialidade,
nos brinda
a cada manhã,
a cada entardecer
e ,
ao cair da noite,
com espetáculos
indefiníveis de
encantadoras sutilezas de pura arte.
No entanto,
não podemos perceber
a magia do que nos é
por Deus oferecido,
apenas pelo ruído
do pensamento.
É pelo olhar
atento,
treinado,
pós-graduado
nas coisas de ver,
que sentiremos em todo o corpo
a repercussão
de todas as sensações
desse amor gratuito.
Pensar tira o brilho do que deve
ser apenas olhado,
degustado
pela visão
e entranhado
na alma.
Assim é com tantas outras coisas
vividas.
Nem sempre nos deixamos levar pela emoção
intensa,
verdadeira,
pois buscamos
sempre explicação
para o inexplicável
e simplesmente
deixamos de ver,
sentir
e viver.
Quem ama poesia
em toda a sua dimensão,
já deve ter se deparado
com a indefectível formosura
dos poemas de Fernando Pessoa.
Em meio ao mar de palavras
mágicas
que compõe a sua obra,
uma frase me é muito cara:
"pensar é estar doente dos olhos"
onde o poeta ressalta o valor
dos sentidos,
muitas vezes esquecidos
em nome da razão.
O mundo tem belezas
infinitas,
a natureza,
ainda que preterida
pela artificialidade,
nos brinda
a cada manhã,
a cada entardecer
e ,
ao cair da noite,
com espetáculos
indefiníveis de
encantadoras sutilezas de pura arte.
No entanto,
não podemos perceber
a magia do que nos é
por Deus oferecido,
apenas pelo ruído
do pensamento.
É pelo olhar
atento,
treinado,
pós-graduado
nas coisas de ver,
que sentiremos em todo o corpo
a repercussão
de todas as sensações
desse amor gratuito.
Pensar tira o brilho do que deve
ser apenas olhado,
degustado
pela visão
e entranhado
na alma.
Assim é com tantas outras coisas
vividas.
Nem sempre nos deixamos levar pela emoção
intensa,
verdadeira,
pois buscamos
sempre explicação
para o inexplicável
e simplesmente
deixamos de ver,
sentir
e viver.