E-mail

Então, esse email não tem nenhum objetivo extravagante, nem esquisito, eu acho. Sabe o que é? Bom, é que eu já perdi muitos momentos da minha vida por simplesmente deixar passar. E muitas coisas eu deixei se esvair, muitos sentimentos e muitas coisas que eu senti vontade de fazer e dizer. Eu não queria que esse momento fosse mais um, apenas. Eu quero (e afirmo isso com toda a convicção) que você saiba disso. Que eu pensei em você, que eu sonhei com você e que você é uma das pessoas mais especiais que eu já conheci. Esquisito! Eu nem te conheci ainda! Mas tudo bem, você é capaz de horrores que eu não duvido nem um pouco...

Não se assuste, não se espante! Não é isso que quero, de jeito nenhum. Essa atitude é só um meio, o melhor que encontrei, de fazer você saber do que aconteceu, do que senti. É uma forma apenas de fazer a pessoa responsável saber que ela é responsável. Entende? Eu já passei por tantas coisas que acabaram ficando pra trás simplesmente porque eu deixei. E eu não queria, eu não quero deixar mais isso passar. Foi uma pequena coisa, mas não foi sem sentido, não foi sem razão. Ninguém sente algo do nada. Alguma culpa você tem! E a sua culpa é ser essa perfeição de criatura. Esse doce. (E as formigas estão bem? Ou já se embriagaram com a sua doçura?).

Bom, pronto: realizei minha vontade. Era isso.

PS.Acabei de mudar de idéia e se por acaso você receber esse email, pode ficar sabendo que foi um impulso, coisa que raramente me acontece. Portanto: parabéns! Você foi premiado!

Rúbia Mussi
Enviado por Rúbia Mussi em 20/05/2006
Reeditado em 20/05/2006
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