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DESPRENDER-ME DE TI...
Desprender-me de ti como fruta madura que da árvore irá cair, saber que como ela estou no tempo exato de partir;
Desprender-me de ti como a raiz que brota pelo sulco da terra e que se rompe no momento exato em que seu ciclo sob o solo encerra; aceitar que o fim é real e não uma quimera...
Desprender-me de ti como a folha amarelecida, tomar novo rumo, reconstruir minha vida;
Desprender-me de ti tal como a lágrima que vazou, compreender que a paixão mesmo intensa, deslizou;
Desprender-me de ti como mãos que se soltam, entender que amores perdidos, nunca voltam;
Desprender-me de ti feito selo ressecado da carta, amor quando não verdadeiro, o destino separa, descarta;
Desprender-me de ti qual crisálida do casulo, acatar ainda que doa, que nosso romance acabou, está nulo;
Desprender-me de ti semelhante ao pássaro quando é liberto, entender que o elo rompeu e que o fim da nossa história é certo;
Desprender-me de ti qual filho que sai do ventre, uma vez fora ninguém consegue devolvê-lo para dentro. E, assim é nosso amor, não tem volta, por mais que se tente...
Ontem, quando estive na casa dos meus pais, onde fui menina e tornei-me adulta, encontrei dentro de um antigo livro esta prosa poética datada de "Outono de 1986"...rs Tanto tempo! rs Então decidi postar... Não reparem!!! ;Dja
DESPRENDER-ME DE TI...
Desprender-me de ti como fruta madura que da árvore irá cair, saber que como ela estou no tempo exato de partir;
Desprender-me de ti como a raiz que brota pelo sulco da terra e que se rompe no momento exato em que seu ciclo sob o solo encerra; aceitar que o fim é real e não uma quimera...
Desprender-me de ti como a folha amarelecida, tomar novo rumo, reconstruir minha vida;
Desprender-me de ti tal como a lágrima que vazou, compreender que a paixão mesmo intensa, deslizou;
Desprender-me de ti como mãos que se soltam, entender que amores perdidos, nunca voltam;
Desprender-me de ti feito selo ressecado da carta, amor quando não verdadeiro, o destino separa, descarta;
Desprender-me de ti qual crisálida do casulo, acatar ainda que doa, que nosso romance acabou, está nulo;
Desprender-me de ti semelhante ao pássaro quando é liberto, entender que o elo rompeu e que o fim da nossa história é certo;
Desprender-me de ti qual filho que sai do ventre, uma vez fora ninguém consegue devolvê-lo para dentro. E, assim é nosso amor, não tem volta, por mais que se tente...
Ontem, quando estive na casa dos meus pais, onde fui menina e tornei-me adulta, encontrei dentro de um antigo livro esta prosa poética datada de "Outono de 1986"...rs Tanto tempo! rs Então decidi postar... Não reparem!!! ;Dja