*___________Sopro.*
Sopra o rumor irrequieto da saudade silente
Firmo o olhar no desenho do horizonte num respirar clemente
O Mar devolve-me úmida a minha prece
Na brisa marítima que morna, enternece
As águas do tempo molham-se nas ondas bravias
Ancorado, meu coração toma fôlego na travessia
Quer, de braço dado com minh'alma crente, na maresia
Encontrar-te próximo... em uníssona carícia.
A Saudade avoluma-se na proporção da maré cheia
E meu invólucro doído apenas se prostra, sofrendo na areia.
Tua Saudade é sopro que me invade em perfumes
Toma meus vazios e me deixa assim... só e sem lume.
 

KARINNA*

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Karinna
Enviado por Karinna em 10/05/2009
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