Cálice de pranto...
Queria sair num vôo agora
Queria a graça imensa de ir embora
Partir de vez, deixando as agonias,
Do amor contido na história de meus dias
Quanta barreira antes de romper a passagem
Desse vazio que se tenta tocar, mas, é miragem,
Quanta espera da renúncia desse amor andante
Qual estrada de um caixeiro viajante.
Trevas do sem fim... Vida e morte sentimento,
Cálice de pranto... Saudade já sem argumento,
Corriolas de lamentos pela falta da carícia
Arrancada a ferro e fogo, afastada da delícia,
De viver eternamente iludida na paixão,
Espalhadas pelas veias que alimentam desde o chão
Até chegar a mente, mãe das grandes decisões,
Que só não decide, parar minhas recordações.