humano

Egrégia majestade,

à altura da estrelas te invade

Se cauteloso,

não permitas o vil engano,

O orgulho mata o homem

que descuida

Da verdade de ser bicho,

e acredita que

Com sorte seja humano.

Devoção.

A dor que carrego

Em meus ossos

Da tua covardia emana.

Eu busco a luz da tua face

Mas tua alma me faz

Tremer de aversão.

Meu sangue afana

Minha carne atinge a combustão.

Só penso em ti, sou mente,

Sou preso em grades sem razão.

A culpa da tua incoerência

É parte da minha devoção.

Evan do Carmo
Enviado por Evan do Carmo em 08/05/2009
Reeditado em 08/05/2009
Código do texto: T1583509