Perdoem se hoje estou falando com tanta amargura
da vida e dos seus acontecimentos, meus no caso.
Não que esteja muito down, mas certas coisas além
de me deixarem tristes me causam revolta, ou por se-
rem comigo ou por saber que alguém esteja passan-
do por elas.
Quando se fala em decepção, relacionamentos que começam a se deteriorar por falta de confiança, mister
se faz ver se não somos a outra parte culpada por is-
so.  Fácil tirar o corpo fora e culpar o outro. Muito cô-
modo.
No primeiro momento antes de se acusar é importante
avaliar como estou me comportando em relação a isso.
Contibui para que isso acontecesse? Estou sendo since-
ra com o outro e comigo própria?
Difícil julgar a nós mesmos.  Afinal nunca temos culpa.
Somos perfeitos. O outro não  é.
Por isso colecionamos derrotas. E, quando vemos lá
estamos nós buscando consolo em quem nos oferece
o colo salvador.
O motivo de estar escrevendo isso, se originou de uma
conversa com uma amiga que se sentiu traida na con-
fiança e no amor.
Disse-me ela "vou chutar o balde" para mim chega.
As pessoas andam de uma maneira geral muito sem paciência para as avaliações tão necessárias     num
relacionamento.
Para mim chutar o balde é mais fácil do que pensar.
Lembrei então de uma frase dita faz tempo por alguém
querida:  mudar de homem é mudar de defeito.
Quem se julga o mais perfeito na verdade é o que mais
imperfeições coleciona em si.
Difícil seguir a regra "perdoar não sete, mas setenta vezes sete".
Eu imperfeitissima ainda não consegui.
Ainda bem que não tenho nada a ver com esse caso.
ysabella
Enviado por ysabella em 08/05/2009
Código do texto: T1582981
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