FELIZ... FELIZ... FELIZ
O menino passa a mão na gravura do super-homem. Seus olhos brilham! Ah! Se eu pudesse ser assim... E viaja no sonho.
O homem olha o infinito! Ah! O mar! Em pé ensaia um vôo. Quer galgar o infinito! Ele também sonha.
Cecília Meireles escreve “Retrato”! “Eu não tinha este rosto de hoje, assim calmo, assim triste, assim magro”.
Cecília Meireles sonha acordada com o tempo que passou... O tempo que não volta mais... E pergunta: – “Em que espelho ficou perdida a minha face”?
Só que Cecília não sabia que no tempo nada se perde; tudo se transforma.