___________Orfandade.*
Sobrevivo de ti na memória do olho
No sumo do teu beijo tatuado na boca
No arder dessa paixão imensa, nunca pouca.
A dor da tua imagem gravada na íris
Verte em madrepérolas lágrimas de pupilas
Esse sentir intrínseco é tão só meu, nas azuis retinas.
Entrego-me chorosa aos fragmentos
Desse teu amor soprado em meu peito
Exílio azul suave é a lembrança do teu beijo.
Desisto de ir adiante... adormeço no lamento
Estrelas incógnitas luzem na orfandade
Levo-te no âmago da derme... no sono da verdade.
Talvez eu colha dos teus lábios um dia
A jura de Amor que em delírios, é saudade
E teu corpo ame minh’alma em suave santidade...
Quem sabe...
KARINNA*
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