Asas

Puxa...por onde andei? Eu sei, eu só não posso revelar. Ia doer em alguns, arder em outros e causar temor em muitos. Melhor calar-me então. E fazer de conta que nem andei...voei!!

Mas se navegar é preciso, voar é inegável prazer. E eu costumo ver as estrelas bem de perto; assim, costumo pausar o sono em asas férteis e vorazes que não sabem voltar sem o sonho.

É a minha maneira de dizer ao mundo que eu sou a existência da luz e da alegria, da tranquilidade e da paz aquecida ao fogo das paixões e do caminho descoberto. Porque há antagonismos no sentir e no olhar, pois o corpo estremece ao toque,mas os olhos não lamentam a perda. Lapidam os diamantes da evolução do sentimento e passeiam no crepúsculo do que terminou.

Não há volta.

Não há final.

Há uma fênix solitária que escorrega docemente pelo riacho silencioso que conduz o guerreiro em forma de água e entrega, pra lá adiante explodir em cores que sobem vertiginosamente ao encontro do reinício. Descem logo em seguida em forma de um véu impressionante, a cachoeira.

Mas eu me pergunto mesmo é por onde andei que não dei conta do passado.

Não importa.

Eu não andei.

Eu sempre voei!!!

P.S.: Não sabia definir este textinho,rsrsrs. Perdão se errei.

Beijos voadores.

Anjodecristal.

Cristiane Maria
Enviado por Cristiane Maria em 05/05/2009
Código do texto: T1578072
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